Casos de síndrome respiratório aumentam na capital 45,7%
A UBS/AMA Integrada Sapopemba faz parte do calendário do esquema vacinal
O vírus sincicial respiratório e a influenza vem causando preocupação na sociedade médica. Casos das duas doenças têm crescido no Brasil, afetando principalmente crianças, menores de dois anos, alerta o Ministério da Saúde.
Com sintomas parecidos, os casos de vírus sincicial respiratório (VSR) e de influenza têm crescido no país, nas últimas semanas. Apesar dos dois vírus se comportarem de forma semelhante, existem particularidades que ajudam a fazer a distinção entre eles.
O vírus sincicial respiratório, por exemplo, acomete com muita frequência os bebês pequenos, nos primeiros meses de vida, período que o organismo infantil é ainda mais vulnerável e tem uma alta prevalência.
Tanto é que os estudos mostram que até a criança complete um ou dois anos de idade, mais de 95% delas já terão sido expostas a esse vírus”, explica o presidente do Departamento Científico de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Marco Aurélio Sáfadi.
O VSR tem uma manifestação clínica clássica que é a bronquiolite, doença que começa com febre, tosse, igual a outras doenças respiratórias, mas que progride para um quadro de cansaço e insuficiência respiratória, chamado comprometimento do trato respiratório inferior, que abrange os pulmões, os bronquíolos. Explica o especialista, que a manifestação não é exclusiva do VSR, mas é muito típica dele.
Já o vírus Influenza, de forma geral, tem gerado surtos em crianças de idades maiores, adolescentes e adultos jovens, sendo sintomático nesse grupo, o que provoca febre de início súbito, dores no corpo, dor de garganta, sintomas de tosse e coriza.
Nesses grupos etários – crianças maiores, adolescentes, adultos jovens, o vírus sincicial raramente vai provocar sintomas. Então, a idade acaba sendo um fator para se suspeitar de um ou de outro”, explicou o especialista.
Entre os idosos, tanto o vírus da influenza como o sincicial podem ser problemáticos. Ambos provocam quadros parecidos nos idosos, muito difíceis de serem distinguidos.
Segundo Sáfadi, os riscos desses dois vírus são claros. Por exemplo, o VSR é responsável por 80% das bronquiolites e por um percentual importante das pneumonias em bebês pequenos.
O VSR é o vírus que mais hospitaliza bebês. É a causa número um de hospitalização por quadros respiratórios, ou síndrome respiratória aguda grave, como relatam dados do Ministério da Saúde.
Já nas crianças maiores, adolescentes e adultos, a predominância passa a ser do vírus Influenza e do Sars-Cov-2, vírus que causa a covid-19.
Júlio não acreditou muito nas vacinas da COVID, mas ainda pensa em imunizar seu filhos caso precise:
“Tomei só duas, não tomei a terceira, nem a quarta … ah! se for preciso, ou necessário, com certeza que sim”
A Secretaria Municipal de Saúde informa que os casos de síndrome respiratória continuam crescendo em todo o país. Quadro é decorrente da circulação de diversos tipos de vírus. Médicos alertam para aumento de infecções por vírus respiratório infantil com o outono. Na primeira semana de abril, novos casos cresceram 45,7% na cidade.
O esquema vacinal foi retomado na UBS/AMA integrada Sapopemba que já começou na população prioritária dentro do calendário nacional. Com isso, toda as crianças entre 6 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias, estão no esquema vacinal recomendado:
– 6 meses – 1° dose
– 7 meses – 2° dose
– 9 meses – 3° dose
Os grupos prioritários são pessoas com 5 anos de idade ou mais e com maior vulnerabilidade ou condição que aumenta o risco para formas graves da doença.
Qualquer pessoa do grupo prioritário está apta para receber uma dose da vacina covid-19. Essas populações têm indicação de dose anual ou a cada seis meses, dependendo do grupo.
A AMA/UBS Integrada Sapopemba R. João Lopes de Lima, 1151 – Jardim Sapopemba, Funcionamento, das 7h às 19h, inclusive aos sábados e feriados.
Para mais informações acesse o site da Prefeitura
Reportagem: Márcia Brasil
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde / Agência Brasil
Imagens: Marcia Brasil e redes sociais
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