Subprefeitura de Sapopemba intensifica ações de zeladoria para combater o mosquito da dengue no Jardim Planalto.

Campanhas realizadas em massa na mídia contam com a participação da população e o apoio dos órgãos públicos da prefeitura e da saúde para detectar e eliminar focos das larvas e mosquitos do mosquito Aedes Aegypti.

Segundo dados da Secretaria da Saúde do estado de São Paulo, a capital paulista registrou 30 mortes e já passou de mais de 30 mil casos de pessoas doentes, nos dois primeiros meses deste ano.
A Subprefeitura de Sapopemba registrou em suas redes sociais que intensifica ações de zeladoria para combater o mosquito da dengue no Jardim Planalto.
Jussara diz que a região de Sapopemba tem muitos locais tomados por lixo, mato alto e entulho que podem piorar casos de dengue. Ela diz que a Subprefeitura apenas cuida dos canteiros por onde passa o monotrilho e cobra as pessoas para fazer sua parte, mas deixa o bairro onde ela mora abandonado.
“Tem muita sujeira, eu mesma já me fiz essa pergunta, você fala que a gente tem que se prevenir, mas em compensação você vê um monte de recipiente e de mato alto”.
A Subprefeitura informa que realiza serviço de zeladoria com varrição, limpeza e cata bagulho, principalmente nos pontos de descarte irregular e propícios para criadouros de larvas e focos de propagação do mosquito da dengue, intensificando a fiscalização nos locais que durante à noite, pessoas e caminhões despejam lixo nos chamados pontos viciados.
Para evitar danos maiores, a administração orienta a população a realizar solicitações, denúncias e encaminhamentos pelo portal 156. Dessa forma, a subprefeitura destaca as áreas mais afetadas na programação de limpeza, varrição, cortes de mato e retirada de cata bagulho.
De acordo com a programação da zeladoria, as ações são programadas semanalmente e contam com o apoio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que realiza aplicação de larvicida em locais fechados ou terrenos de difícil acesso, focos criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue.
O alerta sobre o aumento de milhares de casos, de pessoas que foram picadas pelo mosquito da dengue, colocou a cidade de São Paulo em plano emergencial e a subprefeitura enfatiza que realiza mutirão em várias regiões.
A Covisa tem organizado ações promovidas pelo Ministério da Saúde do Dia D de combate à dengue.
No início de Janeiro, 471 UBSs da cidade ficaram abertas para testagem e 10 mil agentes foram para as ruas visitar as casas e terrenos abandonados, após a cidade bater recorde histórico de 1800 casos de dengue só em janeiro.
Nas três primeiras semanas de 2024, a capital registrou quatro vezes mais casos confirmados da doença, na comparação com o mesmo período de 2023. Só na cidade de São Paulo o número cresceu em 305%.
Para frear o avanço da doença, gestões estaduais e municipais em todo o país passaram a adotar medidas emergenciais de prevenção enquanto ainda não dispõem da vacina contra a dengue, como intensificação de mutirões de limpeza e fumacê, tendas improvisadas de atendimento aos doentes e campanhas de incentivo ao combate.
O Ministério da Saúde programou a vacinação contra a dengue, no primeiro momento, apenas para crianças e adolescentes de 10 e 11 anos, a partir do mês de fevereiro.
Foram selecionadas cidades de mais de 100 mil habitantes com alta transmissão, onde são aplicadas as doses que dão conta de imunizar apenas 3,2 milhões de pessoas neste ano.
Já que as vacinas são limitadas, a saúde de São Paulo reforça a campanha de prevenção e alerta que qualquer local com água limpa e parada acumulada pode ser um potencial foco por meio do qual o mosquito consegue deixar ovos e se reproduzir.
Os locais mais comuns são caixas d`água, pneus, vasos de plantas, lajes e marquises.
A pasta orienta que a população pode solicitar vistoria de locais com água parada pelo portal 156. No site, a população pode ter acesso aos horários de coletas seletivas e procurar os endereços dos ecopontos mais próximos da residência ou empresa. Caso o munícipe for pego no flagrante, no descarte irregular de lixo, pode pagar multa de até R$ 30 mil.
A Subprefeitura Sapopemba ressalta que está empenhada em eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, com ações preventivas de zeladoria e solicita que a população faça a sua parte eliminando recipientes que acumulem água e ajude a evitar a proliferação do mosquito.
A administração enfatiza que quem joga lixo nas ruas comete crime, passível de multa, conforme a Lei Municipal 13.478/02. Ainda solicita que a população se atente ao dia de coleta de lixo dos caminhões na rua, além de colaborar com o descarte de entulhos nos Ecopontos que podem ser encontrados no endereço pelo portal 156.

Reportagem: Márcia Brasil
Fonte: Subprefeitura de Sapopemba / Ministério da Saúde /Secretarias Municipal da Saúde e do Estado
Imagens: Márcia Brasil e Subprefeitura de Sapopemba

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